Com a crescente demanda por eficiência e inovação no mundo corporativo, os softwares comercializados como serviço surgem como uma opção cada vez mais relevante e vantajosa para empresas de diferentes portes e segmentos.

Esse tipo de serviço permite o acesso a aplicativos e soluções tecnológicas de maneira remota, sem a necessidade de uma instalação local ou aquisição de licenças, simplificando a estrutura de TI de uma organização.

Nesse sentido, um servidor de nuvem pode ser um grande aliado, já que oferece a possibilidade de acesso remoto a aplicativos e soluções tecnológicas sem a necessidade de instalação local ou aquisição de licenças.

Porém, o processo de fornecer informações importantes sobre o volume de uso de uma determinada aplicação ao contratar o serviço, pode deixar sua empresa refém de contratos inegociáveis.

Desta forma, é fundamental entender as possibilidades oferecidas pelos SaaS e como eles podem impactar positiva ou negativamente os resultados e a competitividade de uma empresa.

 

O que é SaaS?

SaaS significa “Software as a Service” ou, em português, software como um serviço. Esse tipo de aplicação é cobrado por assinatura, ou seja, por um período determinado de uso. Esses aplicativos geralmente são hospedados em nuvem, mas podem ser instalados em servidores ou computadores locais.

Os usuários do SaaS geralmente pagam uma taxa mensal ou anual pelo uso do software e não precisam se preocupar com a manutenção ou com o gerenciamento dos servidores que hospedam o aplicativo.

Em vez disso, a empresa que fornece o software é responsável por garantir que ele esteja sempre atualizado e funcionando corretamente.

O modelo SaaS tem se tornado cada vez mais popular nos últimos anos devido à facilidade de uso, escalabilidade e flexibilidade que oferece aos usuários. Alguns exemplos deste tipo de serviço incluem o Google Drive, o Dropbox, o Salesforce e o Microsoft 365.

 

O que é melhor, instalar o software localmente ou usar um SaaS?

Ao comparar um software instalado na infraestrutura local e um SaaS, é importante considerar vários fatores. Entre eles, destacam-se: o custo, a acessibilidade e o controle.

Enquanto o SaaS é geralmente mais acessível em termos de custos, permitindo o acesso de qualquer lugar com conexão à Sa, ele pode apresentar desvantagens em relação ao controle total sobre o software e os dados, uma vez que depende da gestão e proteção dos provedores de serviços.

Por outro lado, um software instalado localmente oferece maior controle sobre os dados e segurança, mas pode apresentar limitações em termos de acessibilidade.

Levando tudo isso em conta, a escolha entre um e outro dependerá das necessidades específicas de cada usuário ou organização.

Quais são as modalidades de contratação de um softwares do tipo SaaS?

Existem diferentes modalidades de contratação de software SaaS, cada uma delas oferecem características e benefícios distintos. Aqui estão algumas das principais modalidades:

Assinatura: é a modalidade mais comum de SaaS, em que os usuários pagam uma taxa mensal ou anual para acessar o software. Geralmente, essa taxa é baseada no número de usuários ou no uso do software.

Licença perpétua: nessa modalidade, os usuários pagam uma taxa única para adquirir o software e podem usá-lo pelo tempo que desejarem. No entanto, eles não têm acesso as atualizações, a menos que paguem uma taxa adicional.

Freemium: essa modalidade oferece um plano gratuito com recursos limitados, para que os usuários possam experimentar o software antes de decidirem comprar uma assinatura ou licença. Normalmente, a versão gratuita é acompanhada de anúncios ou outras restrições.

Pay-as-you-go: nessa modalidade, os usuários pagam apenas pelo uso do software, com base no número de transações ou na quantidade de dados processados. Isso pode ser benéfico para empresas que têm flutuações no uso do software ao longo do tempo.

Enterprise: essa modalidade é projetada para grandes empresas que precisam de soluções personalizadas e suporte dedicado. O preço geralmente é baseado em uma negociação entre a empresa fornecedora e o cliente, dependendo da complexidade do software e das necessidades da empresa.

Um dos problemas encontrados ao contratar um software como serviço é informar para ao fornecedor da solução qual é sua real dependência da ferramenta.

Contratar um SaaS e não ter um plano B sempre pode dificultar as renovações contratuais, incrementando anualmente os custos de operação.

 

Como contratar um software desse tipo?

Contratar um software como serviço (SaaS) para atender qualquer necessidade interna é uma tarefa relativamente simples e pode ser feita online.

Porém, antes de escolher qual serviço usar, é importante ter claro quais são as necessidades que serão atendidas, a facilidade de implantação e como fazer a migração para outro sistema em caso de problemas.

Existem muitos softwares disponíveis no mercado, alguns executados localmente e outros na nuvem, por isso é importante pesquisar e comparar diferentes soluções, avaliando as funcionalidades disponíveis, preços, suporte e avaliações de outros usuários.

A maioria dos softwares as a service oferece um período de teste gratuito, o que é uma ótima oportunidade para experimentar a plataforma e avaliar se ela realmente atende suas necessidades.

Após escolher o SaaS mais adequado, basta fazer a assinatura online, fornecendo as informações de pagamento e cadastrar os dados de acesso.

É importante entender as funcionalidades e recursos oferecidos pelo sistema para aproveitar ao máximo seus recursos, bem como treinar a equipe para utilizá-lo corretamente.

Quais são as vantagens de usar um software as a service?

Há várias vantagens em usar um software como serviço (SaaS), incluindo:

  • Redução de custos: os softwares SaaS são geralmente mais acessíveis do que os tradicionais, pois não exigem a compra de hardware e software, nem a manutenção de servidores.
  • Facilidade de uso: fáceis de usar, os SaaS normalmente não requerem nenhum treinamento especializado. Além disso, podem ser acessados de qualquer lugar com uma conexão à internet, aumentando a flexibilidade e mobilidade.
  • Atualizações automáticas: estes softwares são atualizados automaticamente pelo fornecedor, sem a necessidade de qualquer intervenção do usuário. Isso significa que os usuários sempre terão acesso às últimas atualizações e recursos do serviço.
  • Escalabilidade: os softwares SaaS são escaláveis, o que significa que as empresas podem facilmente adicionar ou remover usuários e recursos conforme suas necessidades. Isso é especialmente útil para empresas que estão crescendo rapidamente.
  • Acesso a dados: como os softwares SaaS são baseados em nuvem, as empresas têm acesso fácil aos dados em tempo real, o que possibilita que elas tomem decisões mais informadas e baseadas em dados.
  • Segurança: esses tipos de softwares são geralmente seguros e protegidos por firewalls e outras medidas de segurança. Além disso, os dados são armazenados em servidores seguros em datacenters, o que reduz o risco de perda de dados.

Quem é responsável pelos dados em uma aplicação SaaS?

Em uma aplicação SaaS geralmente é o provedor do software o responsável pelo armazenamento e proteção dos dados do usuário. Isso significa que ele é responsável por garantir que os dados estejam sempre seguros e protegidos contra acessos não autorizados, perda ou outras violações de segurança.

Todavia, é importante notar que a responsabilidade pelo uso adequado dos dados armazenados em uma aplicação SaaS é compartilhada entre o provedor do software e o usuário.

Isso ocorre, pois, o provedor é responsável por fornecer recursos de segurança e privacidade, mas o usuário também é responsável por tomar medidas para proteger seus próprios dados, como escolher senhas seguras, limitar o acesso a dados confidenciais e garantir a conformidade com as políticas de privacidade do provedor.

Desta forma, embora o provedor seja geralmente o responsável principal pela segurança e proteção dos dados, a responsabilidade pelo armazenamento e proteção dos dados em uma aplicação SaaS é compartilhada entre o provedor do software e o usuário.

Quais são os riscos de deixar a infraestrutura local e ir para a nuvem?

Há alguns riscos envolvidos ao abandonar a infraestrutura local e migrar para softwares em nuvem (SaaS). Entre os principais, destacam-se:

– Dependência do provedor do software: ao migrar para a nuvem, as empresas se tornam dependentes do provedor de SaaS para o armazenamento e acesso aos seus dados.

Isso significa que se o provedor do software enfrentar problemas, como falhas no servidor ou problemas de segurança, a disponibilidade e integridade dos dados da empresa poderá ser afetada.

– Confiabilidade da internet: a disponibilidade do software SaaS depende da qualidade e confiabilidade da conexão com a internet. Logo, se houver uma interrupção nessa conexão, a empresa não poderá acessar seus dados e aplicativos na nuvem.

– Preocupações com segurança: algumas empresas podem se sentir desconfortáveis com a ideia de ter seus dados armazenados em um servidor remoto controlado por outra empresa, o que pode criar preocupações com segurança e privacidade, especialmente se a empresa armazena informações confidenciais.

– Custos: embora o uso de software SaaS possa reduzir os custos de infraestrutura, pode haver custos adicionais associados à assinatura do software. Além disso, as empresas podem enfrentar custos ocultos, como custos de integração, treinamento de funcionários e personalização do software.

– Controle limitado: o uso desse tipo de serviço pode não ser uma boa opção para empresas com necessidades específicas, uma vez que eles não possibilitam o controle do software em si e podem limitar a capacidade da empresa de personalizá-lo afim de atender suas próprias necessidades.

Embora o uso de software SaaS ofereça muitas vantagens, como escalabilidade, facilidade de uso e redução de custos, há alguns riscos envolvidos, como a dependência do provedor do software, confiabilidade da internet, preocupações com segurança, custos adicionais e controle limitado.

Assim, as empresas devem considerar cuidadosamente esses riscos ao decidir se migrarão para software SaaS.

Quais são as vantagens e desvantagens de uso de um Saas?

O uso de software como serviço (SaaS) tem várias vantagens e desvantagens, que são:

Vantagens:

Redução de custos: os custos de aquisição e manutenção de infraestrutura de hardware e software são reduzidos, já que o provedor SaaS é responsável por todos esses aspectos.

Escalabilidade: a maioria dos provedores de SaaS oferece opções de escalabilidade, permitindo que os usuários aumentem ou diminuam a quantidade de recursos necessários conforme suas necessidades.

Acesso remoto: os usuários podem acessar o software de qualquer lugar, desde que tenham uma conexão à internet. Isso é particularmente útil para empresas com funcionários trabalhando remotamente ou em diferentes locais.

Atualizações frequentes: com SaaS, as atualizações são feitas pelo provedor, poupando os usuários de se preocuparem com manutenção e atualizações de software.

Facilidade de uso: a maioria dos softwares SaaS é projetada para ser fácil de usar, com interfaces de usuário intuitivas e recursos autoexplicativos.

Desvantagens:

Dependência do provedor: o usuário depende completamente do provedor SaaS para o acesso ao software e dados, o que pode criar riscos de confiabilidade e segurança.

Restrições de personalização: esses tipos de softwares são projetados para serem utilizados por uma ampla gama de usuários, o que significa que há restrições quanto à personalização e customização.

Limitações de segurança: embora os provedores de SaaS geralmente tenham medidas de segurança sólidas, ainda existem riscos de segurança que devem ser levados em consideração, como violações e perda de dados.

Conectividade: o acesso ao software SaaS depende da conexão à internet, o que pode ser problemático em áreas com conectividade limitada ou instável.

Custos contínuos: apesar de reduzir os custos de infraestrutura, os custos de assinatura dos softwares SaaS podem se tornar significativos ao longo do tempo, especialmente para empresas que precisam de acesso a vários aplicativos SaaS.

O que é melhor, aplicativos locais ou de nuvem?

A escolha entre aplicativos locais ou de nuvem dependerá das necessidades e preferências específicas de cada usuário ou organização. Isso porque, ambas as opções oferecem vantagens e desvantagens de acordo com a aplicação a qual são destinadas.

Aplicativos locais, por exemplo, são instalados e executados em um computador local, o que significa que os usuários têm total controle sobre o software e seus dados.

Isso pode ser uma vantagem para empresas que precisam de segurança e controle total sobre suas informações, ou para usuários que precisam de um software personalizado que não está disponível na nuvem.

Além disso, os aplicativos locais não requerem uma conexão constante com a internet, o que pode ser uma vantagem em áreas com conectividade limitada ou instável.

Por outro lado, os aplicativos de nuvem são executados em servidores remotos e acessados através da internet. Ou seja, nessa modalidade, os usuários não precisam se preocupar com a infraestrutura de hardware ou software, já que o provedor de nuvem é responsável por tudo isso.

Os aplicativos de nuvem também são altamente escaláveis e podem ser acessados de qualquer lugar com uma conexão à internet. Além disso, os usuários geralmente pagam apenas pelo uso do software, em vez de ter que comprar licenças completas, o que por consequência, pode reduzir significativamente os custos.

 

Fonte: www.controle.net

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